29 de julho de 2014

AGE - Reforma ortográfica

No artigo Agência de Notícias (AGE) expliquei como funciona este veículo de informação e logo abaixo, o leitor poderá conhecer a segunda notícia que produzi para a AGE, no ano de 2010, período que cursei o segundo ano de jornalismo.

Reforma ortográfica provoca período de transição nas escolas de Ribeirão

As escolas de Ribeirão Preto-SP vivem um período de transição desde que o novo acordo ortográfico, regulamentado pelo decreto nº 6.583 e assinado pelo governo Lula, apresentou a nova grafia que será utilizada pelos países assinaram o acordo e que tem o português como língua oficial.

Segundo a assessora de imprensa da Secretaria Municipal da Educação, Patrícia Rossi, os professores de português da rede municipal recebem atualizações da língua por meio de grupos de estudos, cursos com carga horária de 30 horas e palestras que convocam professores e coordenadores pedagógicos de cada unidade de ensino.

Cada disciplina possui um professor coordenador na área em que atua, atendendo e tirando as dúvidas dos outros docentes. A professora Simone Abrahão coordena a disciplina de Língua Portuguesa, em Ribeirão Preto, e promove encontros de acordo com o cronograma mensal ou por meio de agendamento.

As escolas também recebem informações do governo através do site do Ministério da Educação, que está disponível a todos que tiverem dúvidas sobre a nova grafia. Para isso, basta acessar www.educacao.sp.gov.br e clicar no link referente à reforma.

A diretora do Colégio Fernandes Palma, Maria Inês Seguessi, diz que o período de transição está sendo tranquilo e que os professores estão se reciclando através de cursos ministrados pela Secretaria Estadual da Educação. A diretora acredita que a nova ortografia não aumentará as dificuldades para os alunos, “talvez tenham dificuldades aqueles alunos que ficarem afastados da escola e depois resolvem fazer um vestibular”.

A professora de Língua Portuguesa e Literatura do Fernandes Palma, Inês Peroni, realizou um trabalho com os alunos, utilizando os jornais e revistas para buscar palavras que sofreram alterações. “Acho que foi um trabalho positivo para eles. Eles verificaram realmente o que mudou”, explica Inês.

As pessoas que ainda estão nas escolas terão um contato maior com a reforma ortográfica, tendo a oportunidade de tirar dúvidas com maior facilidade. A estudante do segundo ano do ensino médio do Colégio Adventista, Gabriela Sarilho, acredita que ainda existe dificuldade porque os alunos ainda estão se adaptando “mas com o tempo as dificuldades vão diminuir”.

Por ser esse tema antigo, as editoras já se preparam para as mudanças e o Programa Nacional do Livro Didático (PNDL) já está distribuindo livros fundamentados na nova ortografia. Esse período de adaptação encerra em dezembro de 2012 e a partir dessa data somente a nova ortografia será vigente no Brasil.

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