Agora
vamos à terceira notícia publicada na Agência
de Notícias (AGE), em 2010, quando cursei o segundo ano de jornalismo na
Unaerp. Para saber mais sobre a AGE, clique aqui.
Escolas de Ribeirão batalham para adequar e oferecer a disciplina Espanhol
A Lei 11.161, que torna
obrigatória a oferta da disciplina Espanhol nas escolas de ensino médio no país
e facultativa para as instituições do ensino fundamental, foi sancionada pelo
governo Lula em 5 de agosto de 2005. O prazo para adesão terminou no dia 5 de
agosto deste ano e as escolas de Ribeirão Preto-SP estão se adaptando com os
recursos disponíveis para cumprir a lei.
O projeto inicialmente é só para
o 1º ano do ensino médio e as matrículas são facultativas para os alunos, pois as
aulas de espanhol acontecem no período inverso ao horário normal de aula. A
Escola Estadual Professor Sebastião Fernandes Palma já aderiu à lei e conseguiu
montar duas turmas, mesmo tendo sete salas com alunos do primeiro ano.
A diretora do Fernandes Palma,
Maria Inês Seguessi, acredita que a baixa procura pode ter acontecido, porque a
atribuição de aulas foi no meio do ano letivo e no limite do prazo dado pelo governo
federal. “A grade curricular já estava montada e o número de aulas já estava
previsto. Foi uma forma de adequar e atender ao mesmo tempo”, disse Maria Inês.
As aulas já começaram, mas os
alunos ainda não receberam os livros didáticos da disciplina. O professor de
Espanhol do Fernandes Palma, Jorge Luiz da Silva, trabalha com os alunos
pesquisas na internet, livros de faculdade, materiais interativos encontrados
em sites especializados, músicas e filmes, tudo para adaptá-los a escuta e fala
do novo idioma.
Está em curso no Programa
Nacional do Livro Didático (PNDL), a seleção de livros de Espanhol para o ensino
fundamental, que serão adquiridos e distribuídos pelo Ministério da Educação a
partir de 2011. O ensino médio, que já estuda a nova disciplina, só receberá os
livros a partir de 2012
A diretoria regional da Educação
de Ribeirão Preto não quis dar entrevista e pediu para entrar em contato com a
Secretaria Estadual da Educação. A Secretaria Estadual por sua vez, não
respondeu a solicitação de perguntas até data de fechamento dessa matéria.
O professor Jorge Luiz explica
que é grande o interesse dos alunos matriculados, pelo fato de eles mesmos
terem optado pelo estudo do idioma, “pois mesmo tendo aulas contra-turno do
horário escolar, eles têm frequentado as aulas”.
A aluna do ensino médio do
Colégio Adventista, Gabriela Adriano Sarilho, acredita que a possibilidade de
aprender outra língua, que não o inglês, é muito importante para os alunos.
“Muitos vestibulares dão a opção do Inglês e Espanhol, o aluno poderá escolher
o idioma que tem mais facilidade”, explica Gabriela.
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